Time de basquete conhecido por nomes como Julius “Dr. J”
Erving, Petrovic, Jason Kidd e também por Jay Z (na foto do NY Post), teve sua franquia negociada e
agora voltará a New York para a temporada 2012/2013 numa arena de última
geração.
Isso fará a cidade, que já é fanática por basquete, ter mais
um time se equiparando a outra “mecca” da modalidade nos EUA, Los Angeles (que
tem Clippers e Lakers).
A NBA sabe como ninguém lidar com o business licenciamento. Isso explica a “globalização” da liga norte americana nos
últimos anos. Não se tratou apenas de democratizar a jogo para jogadores não
americanos e sim de abrir novas portas (de varejo) para os produtos licenciados
NBA mundo afora.
A NBA mantém, desde 1992, um escritório na China justamente
porque enxergou o potencial daquele mercado muito antes que o termo BRIC fosse
criado. Uma decisão muito inteligente e estratégica.
Hoje mais de 300 milhões de pessoas jogam
basquete na China. Isso representa muito em vendas de produtos e serviços com a
marca NBA por lá.
Não é necessário dizer que, rapidamente, os (novos) produtos
oficiais do Brooklyn Nets apareceram nas prateleiras das lojas e no e-commerce,
numa perfeita sincronia de comunicação e trade marketing.
Explorar o licenciamento esportivo é uma lição a ser
aprendida pelo mercado brasileiro de esportes. E não adianta colocarmos a culpa
na pirataria porque pirataria é um mal global. Precisamos é achar uma saída
e fazer desse também um pilar para a nossa indústria do esporte.