terça-feira, 8 de maio de 2012

Licenciamento, a NBA e o Brooklyn Nets


O ano de 2012 para a NBA será marcado não somente pelo locaute que causou prejuízos (e lesões nos atletas), mas também pela última temporada do famoso New Jersey Nets.

Time de basquete conhecido por nomes como Julius “Dr. J” Erving, Petrovic, Jason Kidd e também por Jay Z (na foto do NY Post), teve sua franquia negociada e agora voltará a New York para a temporada 2012/2013 numa arena de última geração.
Isso fará a cidade, que já é fanática por basquete, ter mais um time se equiparando a outra “mecca” da modalidade nos EUA, Los Angeles (que tem Clippers e Lakers).
A NBA sabe como ninguém lidar com o business licenciamento. Isso explica a “globalização” da liga norte americana nos últimos anos. Não se tratou apenas de democratizar a jogo para jogadores não americanos e sim de abrir novas portas (de varejo) para os produtos licenciados NBA mundo afora.
A NBA mantém, desde 1992, um escritório na China justamente porque enxergou o potencial daquele mercado muito antes que o termo BRIC fosse criado. Uma decisão muito inteligente e estratégica.
Hoje mais de 300 milhões de pessoas jogam basquete na China. Isso representa muito em vendas de produtos e serviços com a marca NBA por lá.
Não é necessário dizer que, rapidamente, os (novos) produtos oficiais do Brooklyn Nets apareceram nas prateleiras das lojas e no e-commerce, numa perfeita sincronia de comunicação e trade marketing.
Explorar o licenciamento esportivo é uma lição a ser aprendida pelo mercado brasileiro de esportes. E não adianta colocarmos a culpa na pirataria porque pirataria é um mal global. Precisamos é achar uma saída e fazer desse também um pilar para a nossa indústria do esporte.