terça-feira, 30 de julho de 2013
A Copa das Confederações 2013 e o Anti-Marketing
Passados 30 dias do final da Copa das Confederações, boa parte dos learnings seguem como heranças muito positivas para mim.
No entanto, algo tem perturbado o lado marketing esportivo da minha cuca corporativa.
O patrocínio traz os mesmos benefícios a uma marca quando o evento acontece em países repletos de problemas sociais e uma lista de prioridades enorme? Ou ele é mais eficiente em países onde já não existe tensão social (ou ela é quase nula) e não existem mudanças importantes a acontecer?
Como fica a relação das marcas com os consumidores inconformados com um evento milionário em um país carente?
Ver as lojas da Hyundai destruídas em Belo Horizonte, apenas para dar um exemplo, me colocou a pensar se no caso do Brasil, as marcas patrocinadoras da FIFA despertaram mais ira do que admiração nos consumidores.
Mesmo sabendo que destruir lojas é uma atitude isolada de grupos de vândalos, minha dúvida é o que acontece com o awareness de marcas como Coca Cola, Hyundai, Sony, Castrol, Oi, entre outras, dentro da cabeça do cidadão-consumidor brasileiro?
Podem as mesmas serem julgadas como co-responsáveis por um evento que não é (ou não deveria ser) prioridade em um país como o Brasil? Ou elas são "inocentadas" por todos e colocadas no mesmo patamar das não-patrocinadoras?
A Copa de Todo Mundo?!
Food for thoughts...
Nota: a mídia da Wurth nas mangas do uniforme do árbitro durante a final da Copa Libertadores 2013 é um excelente exemplo de "como não fazer". Foi uma das piores coisas que já vi. Se aquela "exposição de marca" (desproporcional e "amassada") é suficiente e agrada, boa sorte!
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